A diabetes quanto fator de risco para gordura no fígado, ou no caso, esteatose hepática, pode ser encarada também como causa do desenvolvimento dos problemas envolvendo a presença de gordura no fígado.
Diabetes é uma doença metabólica que tem como principal consequência, a perda da função de produção de insulina, ou a baixa capacidade de utilização desse hormônio para a sintetização das moléculas de açúcar do sangue em energia. Com esse acúmulo de açúcar no organismo, promove ainda mais o acúmulo de gordura, e nesse caso, acúmulo de gordura no fígado.
Com isso, a gordura no fígado reduz ainda mais as capacidades fisiológicas do órgão. Então, estabelecida essa realidade, um problema acaba alimentando outro.
Entendendo mais sobre a relação da Diabetes quanto fator de risco para gordura no fígado:
A maior relação da diabetes quanto fator de risco para gordura no fígado é justamente a resistência insulínica. Ela ocorre com o aumento de peso que pode provocar o excesso de gordura no fígado.
Com isso, o corpo entende que precisa produzir mais insulina, pois essa que tem é insuficiente. Com a sobra de insulina, o corpo trabalha para enfraquecê-la. Portanto, esse ciclo a longo prazo provoca o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e da esteatose hepática, caracterizada pela gordura no fígado.
Em outras palavras, a esteatose hepática não alcoólica está associada com obesidade, ou seja, o acúmulo de gordura que é levada ao fígado, diabetes tipo 2 e dislipidemias.
Assim também, a doença hepática gordurosa não alcoólica, ou seja, doença provocada pelo acúmulo de gordura no fígado pode fazer parte da Síndrome Metabólica se estiver associada a 3 ou mais dos seguintes fatores de risco:
- obesidade central;
- resistência á insulina;
- hiperlipidemia;
- hiperglicemia;
- hipertensão arterial.
Quando a gordura no fígado não é controlada, ela pode passar por três estágios diferentes, sendo o último o desenvolvimento de cirrose. Nos pacientes com cirrose, somente o transplante é capaz de resolver o problema. Já nos demais estágios, ainda torna-se reversível.
Como descobrir se você está com gordura no fígado?
A maneira mais simples de se descobrir a presença de gordura no fígado é realizando uma ultrassonografia, exame que além de diagnosticar a esteatose hepática, ainda pode quantificar a gordura e ajudar no plano de tratamento.
É importante lembrar que a esteatose hepática ou gordura no fígado, é uma das causas de morte a longo prazo por conta dos danos cardiovasculares, hepáticos e oncológicos. Também vem sendo inclusive uma das causas de transplante hepático nos casos mais graves.
Como a gordura no fígado e a diabetes podem se desenvolver?
A diabetes e gordura no fígado, são problemas que têm conexão direta com os hábitos de vida do paciente.
Sendo assim, os maiores fatores para o desenvolvimento, seja de diabetes ou de gordura no fígado, podem ser:
- aumento da ingestão de gordura na dieta, que aumenta os riscos de resistência insulínica e gordura no fígado;
- produção de gordura pelo próprio fígado a partir da ingestão em excesso de carboidratos na dieta;
- sedentarismo e inatividade que permite maior acúmulo de gordura no fígado e prejudica as funções hepáticas;
- deficiência do transporte da gordura no fígado.
Tratamento para gordura no fígado e diabetes
A cura para gordura no fígado se inicia no momento da mudança radical da alimentação e hábitos.
Uma boa alimentação e exercícios físicos regulares, são a base desse tratamento contra a presença de gordura no fígado e diabetes. Além disso, reduzir os alimentos processados é de extrema importância.
Alimentos que atuam como prebióticos também são benéficos na redução da gordura no fígado. O mais importante é a prevenção. Não deixe de realizar seus exames periodicamente, para que o diagnóstico seja mais cedo e que o médico possa iniciar um tratamento o quanto antes.
Deseja saber mais como se prevenir contra esses problemas? Então entre em contato pelo site ou acesse o LINK!