A melhor forma de tratar gordura no fígado, irá depender de diversos fatores, inclusive o estágio em que o problema se encontra, possibilitando seu controle por meio de tratamento clínico se for diagnosticada o quanto antes, ou intervenção cirúrgica, com o transplante de fígado em casos mais avançados.
Para compreender qual a forma ideal de tratar gordura no fígado, é necessário entender os fatores de risco para o desenvolvimento de gordura no fígado, formas de diagnóstico e, por fim, os tratamentos disponíveis para cuidar de quem sofre de gordura no fígado.
Principais fatores de risco de gordura no fígado
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de gordura no fígado, estão fortemente relacionados a outros problemas de saúde, como a diabetes, por exemplo.
Nesse caso, ocorre o depósito de gordura no fígado, a partir da resistência insulínica, ou maior dificuldade de metabolizar a glicose, fazendo com que se acumule algum colesterol, gerando posteriormente a gordura no fígado.
O colesterol em si, é outro problema associado à presença de gordura no fígado. Isso porque, muitas doenças genéticas contribuem para o acúmulo de colesterol, podendo ser um colesterol hereditário que leva a gordura no fígado.
Junto a esses fatores, existem ainda outros que possibilitam o acúmulo de gordura no fígado, como a síndrome metabólica e o sedentarismo. Este último representa uma situação endêmica no Brasil, pois leva os pacientes a nutrir uma rotina de vida de pouca ou nenhuma atividade, junto a outros maus hábitos como uma alimentação pouco nutritiva, contribuindo para o depósito de gordura no fígado.
Como diagnosticar gordura no fígado?
Um dos exames mais simples para identificar e quantificar a gordura no fígado, é a ultrassonografia comum. Há também um método chamado Elastografia Hepática Transitória, mais conhecido como FibroScan, que pode ajudar a graduar e avaliar a fibrose do fígado.
Se trata de um método simples amplamente disponível, que facilita o rastreamento dos casos de esteatose hepática. Na elastografia pode ser avaliado o grau de fibrose do fígado, ajudando na evolução ao longo do tempo para saber se a terapia está sendo eficaz ou não, por exemplo.
Em alguns casos pode ser necessária a realização de biópsia do fígado, onde consegue-se avaliar o grau de fibrose, de inflamação e também a causa de alguns problemas hepático. Porém, não é sempre necessária, ficando restrita apenas para casos selecionados.
Gordura no fígado tem cura?
Gordura no fígado tem cura sim. Entretanto, é importante o paciente ter em mente que deverá passar por uma verdadeira transformação nos seus hábitos de vida.
É essencial reafirmar esse fato, pois, geralmente, o paciente com gordura no fígado se encontra em estado de acomodação com seus hábitos de vida. Portanto, é necessário tirá-lo dessa zona de conforto para tratar a gordura no fígado.
Assim, o indivíduo com gordura no fígado terá que mudar sua alimentação, o jeito de fazer exercícios e controlar as comorbidades. Caso ele tenha, como obesidade, resistência insulínica, diabetes, entre outras.
Quando identificada a gordura no fígado, é preciso avaliar se está tendo um quadro inflamatório, porque apenas a presença de gordura é um sinal de alerta que precisamos mudar as coisas.
Caso o paciente com gordura no fígado esteja com um quadro de inflamação, que chamamos de esteato-hepatite. O fígado poderá sofrer danos ao longo do tempo, e evoluir para cirrose em alguns anos se não tratado.
Como, de fato, é possível eliminar a gordura no fígado?
Como dito no início deste artigo, é possível tratar a gordura no fígado e até mesmo curá-la, o que irá influenciar nos resultados é o estado da doença quando identificada.
No caso, se diagnosticada a gordura no fígado antes de causar fibrose no órgão, com o tratamento feito corretamente, gradualmente, essa gordura no fígado vai sendo metabolizada e eliminada naturalmente.
Portanto, praticar atividades físicas e balancear sua dieta, de forma adequada, são suficientes para retirar a gordura do fígado. É claro que, perder peso seria o ideal, mas não é uma regra. Pois há casos em que o paciente pode estar com peso controlado e mesmo assim acumular gordura no fígado.
Em situações em que a fibrose se encontra em grau mais avançado e o fígado sofre de inflamações constantes, decorrentes da gordura no fígado não identificada precocemente e sem o tratamento adequado, somente o transplante de fígado pode ajudar a recobrar a qualidade de vida do paciente.
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